A psiquiatria é a área da medicina responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais. Um atendimento psiquiátrico costuma exigir mais tempo que outras consultas.
Diferente de outras áreas da medicina, não temos ainda um teste laboratorial ou exame capaz de confirmar ou descartar diagnósticos como os de depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, entre outros. Os exames geralmente são utilizados para descartar outras doenças que podem se apresentar com sintomas psiquiátricos ou mesmo para avaliar a saúde do paciente como um todo. Também não temos um único sintoma que seja totalmente característico de uma doença e os sintomas podem aparecer de formas diversas na individualidade de cada paciente. O diagnóstico é feito através de uma análise cuidadosa de sinais e sintomas observados pelo psiquiatra e relatados pelo paciente durante a consulta, somada a forma como ele experimenta e interpreta esses sintomas.
A avaliação vai muito além dos sintomas atuais, é preciso se aprofundar na história de vida, nas relações familiares e com outras pessoas, trabalho, problemas de saúde, uso de medicações, tratamentos anteriores. Além disso, pode ser preciso conversar com um familiar ou alguém próximo para colher mais informações. Tudo isso exige tempo.
Escutar e procurar compreender alguém num momento de sofrimento e vulnerabilidade também exige tempo.
Um atendimento psiquiátrico de qualidade, com uma avaliação detalhada, é fundamental para o diagnóstico correto e a definição do plano de tratamento que se enquadra para cada caso.
A psicogeriatria, também conhecida por psiquiatria geriátrica, é uma subespecialidade da psiquiatria a que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais nos idosos.
É importantíssimo que o público idoso seja atendido por um profissional especialista em psicogeriatria. O psicogeriatra está atento ao fato de que, nessa faixa etária, não é incomum que os sintomas comportamentais que levaram à procura do atendimento sejam causados por outras doenças e que isso deve ser sempre levado em consideração e investigado com exames complementares se necessário.
Além disso, nessa população os transtornos mentais podem se apresentar de forma diferente da que aparece nos mais jovens, o que muitas vezes faz com que passem despercebidos ou sejam mal diagnosticados.
Isso acontece muito com a depressão, que pode se manifestar com mais sintomas físicos do que emocionais e de uma forma mais leve. É comum que esses sintomas sejam vistos como “normal da idade” ou como sendo causados por outros problemas de saúde, o que atrasa o diagnóstico e, na ausência de tratamento, pode impactar muito a qualidade de vida.
Nos idosos, como na população mais jovem, as queixas de depressão e ansiedade estão entre as mais comuns, mas neles se destacam também os transtornos cognitivos. Esquecimento e outras queixas cognitivas são frequentes e devem ser avaliadas com cuidado. A incidência de demências também tem aumentado com o envelhecimento da população. A mais comum e conhecida é a causada pela doença de Alzheimer, mas existem outras. Não temos ainda um tratamento eficaz para as demências, mas temos estratégias para prevenir ou retardar o aparecimento delas. Um psiquiatra com especialização em psiquiatria geriátrica tem treinamento para avaliar todas essas condições. E mesmo que o paciente não tenha queixa, uma avaliação cognitiva costuma fazer parte da rotina na consulta com o psicogeriatra. Assim, será possível ter um comparativo caso a memória piore ao longo dos anos.
Você pode agendar uma consulta presencial ou online. Nas duas será atendido com a mesma atenção e dedicação e receberá todas as orientações de maneira clara. O objetivo é proporcionar um tratamento realmente eficaz.
